Já estava próximo do horário combinado, quando decidi me arruma, fiquei muito tempo perdida em meus pensamentos, que me atrase para me trocar, vesti a roupa mais apropriada para o frio que fazia, então com o coração a mil eu fui, ao estranho e desconhecido.
-Olá, você está simplesmente linda-Rodrigo me disse sorrindo e me entregando uma flor vermelha, que normalmente eu acharia irritante, mas achei fofo.
-Obrigada, e você está, ãh..-Queria dizer que estava lindo, com o cabelo negro desajeitado, mas não tive coragem.-quero dizer, bem.
Sentamos na mesa mais bela que havia, com uma flor amarela num vaso de vidro.
-Então você está aqui por que?-ele me dizia cada vez mais encantador
-Bom vim para Paris estudar artes, vim conhecer também, gosto da língua francesa, gosto da França, vim faz três meses e você veio por que?
-Na verdade, vim para fugir da minha família, mas acabei gostando daqui, e estou pensando em fazer música, é uma das minhas habilidades.-Com um lindo sorriso ele me contava, mas me perdi no seu jeito, não sei, comecei a sentir coisas inexplicáveis.
-Te achei lindo, quero dizer, tem uma beleza diferente. ãh gostaria de conhecer sua musica.-Tentei mudar de assinto mais vi que não deu certo, pois ele sorria convencido.
-Tem muito mais de mim que você gostaria de conhecer, e obrigado ma chérie, e te achei muito linda, e tem algo em você, não sei se você acredita em vida após a morte, mas creio que te conheço de outra vida.
-Eu acredito, acredito muito, e tem algo em você que não sei como explicar, mas me chamou a atenção.
Então um beijo aconteceu entre nós, um sentimento estranho surgiu.Começamos a sair cada vez mais frequente, cada vez mas, até que começamos a namorar, e então noivamos e casamos.
Dez anos se passaram e ainda estávamos casados, e nos amando,quem diria que aquela saída iria virar amor. No dia 25 de março, comemorávamos dez anos de casado.
-Meu bem não estou me sentindo bem.- Rodrigo me disse com a mão no coração
-O que foi meu amor?- Corri perto dele quando ele caiu, como estava nossos parentes por perto, chamaram a emergência.
A sala de espera parecia uma prisão, meu coração tremia, me recordava da primeira vez que sairmos, tive medo de perder -lo. Quando senti um aperto no coração e chorei. De repente eu o vi, com uma roupa normal, sorrindo.
Continua...
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